sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Sou um romântico! Como um físico-quântico que relativiza tanto, tanto, que não acredita apenas nas coisas como são postas aos sentidos, mas pelo que se deduz. Sou a voz de um poeta, poeta tuberculoso, quem sabe até já morto e enfaixado numa tumba empoeirada chamada tempo, fugindo da mão da historia humana que dará seu xeque-mate, e eu estou apenas entre um tic e o tac dos seus ponteiros. E sou apenas o que sou, e não o que procuro ser. Por isso um salve, salve a vida! E a liberdade de ao menos podermos acreditarmos que somos livres de verdade! Vivo um sonho desvairado de um insano, prisioneiro das minhas próprias ilusões que vai se esgotando e se perdendo na qualidade do que penso, nas consequências do que sinto, e no ritmo que ando. E assim a vida vai se desfazendo de mim, para depois enfim me fazer sentir o que de fato sou! Sem ouvir, sem falar, sem cheirar, sem sentir, sem ver, e até sem pensar! E me faço rir disso tudo, mas sou apenas um instante deste momento, só um choro...
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